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Declarar o Imposto de Renda é, geralmente, uma tarefa complicada e exaustiva. A cada ano, algumas regras sobre o preenchimento correto da declaração mudam, o que também torna todo o trâmite ainda mais complexo.

No entanto, ninguém quer errar na declaração e cair na malha fina por desatenção, não é verdade? Veja aqui as nossas dicas para fazer bem a sua declaração do IRPF!

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O que significa “cair na malha fina”?

O Imposto de Renda nada mais é do que a declaração anual dos rendimentos e despesas de um determinado contribuinte. Depois que ocorre a entrega da declaração, há uma averiguação dos fatos lá apontados. Quando as informações dadas não condizem com aquelas tomadas pelo órgão fiscalizador, o Imposto de Renda do indivíduo é retido.

Caso isso aconteça, o contribuinte deverá retificar os erros apresentados e enviar novamente os seus dados para a Receita Federal, dependendo do erro a ser retificado a Receita pode ainda solicitar que apresente pessoalmente os comprovantes utilizados para o preenchimento da declaração, diretamente na repartição. Todo esse processo atrasa a eventual restituição dos recursos, caso haja direito.

Que dicas seguir para não errar no IRPF?

Não é raro encontrarmos alguém que conte uma história sobre ter caído nas temidas “garras do Leão”. No entanto, antes de se desesperar com essa possibilidade, é válido saber que existem ótimas iniciativas para atenuar grandemente as chances de que isso aconteça com você. Quer saber quais são? Leia aqui embaixo algumas sugestões:

1. Tenha todos os seus documentos em mãos

Para entregar tranquilamente seu Imposto de Renda, é necessário ter todos os documentos pertinentes em mãos. Essa é uma tarefa que deve começar desde o ano anterior e deverá ser feita cuidadosa e detalhadamente.

É imprescindível manter essas informações em segurança e organizadas, uma vez que tal precaução fará com que todo o processo de declaração do IRPF (e da futura restituição de pagamentos) seja realizado de forma otimizada.

2. Não esqueça de seus dependentes

Uma razão que leva muitas pessoas a se verem em maus lençóis com a Receita Federal é não informar a renda de seus dependentes. Isso porque alguns contribuintes confiam na ideia de que alguns rendimentos — como estágios de filhos — não devem ser colocados na declaração, o que é um grande engano.

Acontece que, caso seu filho estagie, por exemplo, a empresa onde trabalha vai declarar o pagamento. Logo, as declarações de renda dos pais e do negócio não baterão uma com a outra.

É importante exprimir com o máximo possível de exatidão toda a renda, tanto do declarante quanto de seus dependentes. Da mesma forma, as despesas com a faculdade e a saúde dos dependentes, por exemplo, também devem ser adequadamente alegadas.

3. Saiba exatamente quais são os valores de seu patrimônio

O mais correto, ao declarar o IRPF, é colocar no papel os valores e os preços que você pagou por cada item do seu patrimônio — em vez do quanto acredita que aquilo vale. A ideia serve tanto para as mercadorias mais antigas quanto para os bens mais atuais, que não têm ainda muita depreciação.

4. Preste atenção em seus investimentos

Se você é uma pessoa que investe seu dinheiro, é preciso tomar cuidado com o Imposto de Renda. Algumas dessas aplicações incidem sobre a sua declaração. É o caso da previdência privada, por exemplo. O valor, mesmo que não tenha sido sacado, deve ser declarado no IRPF.

Isso ocorre porque a previdência privada é caracterizada como uma forma de rendimento. Como tal, deve estar presente em seu Imposto de Renda. É essencial pedir para a instituição financeira responsável pela previdência o comprovante de movimentação dos recursos.

Outro investimento que deve ser declarado no IRPF é o da bolsa de valores. Isso vale para as aplicações dos mais diversos tipos. Porém, é preciso ser perspicaz: caso você movimente menos de R$ 20 mil por mês, os ganhos líquidos do investimento estarão isentos. Caso o valor movimentado ultrapasse essa quantia, você estará sujeito à tributação.

5. Tenha atenção especial à declaração de imóveis

Ao declarar um imóvel, também é preciso tomar cuidado para não cair na malha fina. Isso porque todas as declarações de benfeitorias e melhorias feitas dentro do apartamento ou casa devem ter sempre um documento comprovando os gastos afins.

É imperativo saber que as construtoras e cartórios entregam anualmente ao órgão federal a Declaração sobre Bens Imobiliários. Por isso, caso declare valor dessemelhante ao já relatado pela empresa, você pode se ver em sérios problemas com o Leão.

6. Não erre na hora de declarar seu veículo

Muitas pessoas também têm dúvidas sobre a declaração de bens móveis, como é o caso de carros ou motos. Nessa situação, é preciso informar a marca, o modelo, o ano de fabricação e a placa do automóvel, além de seu registro.

Caso o veículo tenha sido adquirido há mais tempo, é necessário repetir nas abas dos mais diversos anos todas aquelas informações, sabendo-se que o valor do automóvel não será alterado com o tempo (nas declarações de IRPF).

7. Preste atenção na digitação de códigos de pagamentos e valores.

O deslize mais comum entre aqueles que são pegos na malha fina é a digitação errada de códigos e valores referentes a pagamentos. Por essa razão, é necessário ter atenção redobrada na hora de preencher sua declaração.

Sempre confira muito bem os algarismos nos códigos presentes e o valor do documento. É prudente, ainda, conferir se aqueles indicadores foram digitados no local apropriado dentro do sistema de envio do IRPF.

8. Declare também heranças e doações

Caso seja herdeiro, você deverá declarar todo o valor recebido em seu Imposto de Renda. O mesmo vale para as doações. Lembre-se sempre que, nas duas oportunidades, há a isenção de tributos federais sobre os valores recebidos.

No entanto, os tributos estaduais ainda incidem sobre doações ou heranças. Se você fez alguma doação, também será necessário informá-la na sua declaração.

9. Fique de olho nos registros médicos

É fato que a Receita Federal verifica com extremo cuidado os registros médicos. Por essa razão, é necessário ter em mãos os comprovantes das suas despesas com profissionais da saúde. Muita gente tenta sonegar os impostos com mais frequência justamente nessa área.

Com o propósito de evitar esse tipo de situação, as operadoras de saúde delineiam a cada ano a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde, a qual contém os dados de cada um de seus clientes.

Ao declarar seu IRPF, é bom estar munido de todas as informações pertinentes, e também dos documentos que comprovem as movimentações financeiras. Dessa forma, você terá um respaldo a mais na hora de garantir que toda a sua declaração saia como manda o script.

10. Faça com um Contador

A própria Receita Federal recomenda que as declarações mais complexas sejam feitas com um contador. Caso ainda não tenha um, faça a sua declaração com um dos nossos contadores e não corra riscos!

Tem alguma dúvida ou sugestão? Deixe o seu comentário no post dizendo quais são suas dicas para passar bem pelo Leão!

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