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Entre os documentos resultantes da escrituração e que são usados na gestão de uma empresa, temos o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). Essa demonstração atesta o lucro líquido do negócio para o período levando em contas receitas e despesas lançadas durante ele.

Ou seja, a demonstração é de emissão obrigatória por lei e, ao mesmo tempo, uma ferramenta gerencial. Por isso, ela é muito importante, precisa ser elaborada com exatidão e não pode deixar de ser feita após o encerramento de cada ano.

Para entender melhor o assunto e a demonstração, veja como ela é feita e estruturada, para que serve e como é analisada.

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Como fazer o DRE?

Basicamente, a montagem do DRE consiste em calcular receitas e despesas a alocá-las em subcontas, até que sobre o resultado final — o lucro líquido do período.

Veja agora um exemplo de estruturação com números hipotéticos:

Para que serve o DRE?

Legalmente, é uma das obrigações que as empresas têm de cumprir. Contabilmente, o demonstrativo apresenta o lucro do último ano com base nos registros feitos pelas contas de resultados da escrituração contábil.

Agora, no sentido gerencial, a serventia do DRE está em possibilidades como:

Em suma, são práticas de análise de indicadores financeiros que servem tanto para controlar e analisar as finanças quanto para tomar decisões sobre a empresa em relação a outras áreas.

Como analisar o DRE?

Existem duas formas de análise: a vertical e a horizontal. Cada uma serve para uma finalidade e ajuda a extrair um tipo de respostas sobre o demonstrativo.

Análise vertical

Nessa análise, utiliza-se apenas um demonstrativo: o que precisa ser analisado. Então, percentuais são marcados verticalmente na relação entre diferentes componentes do documento.

Por exemplo, na hipótese que colocamos de estruturação, temos um faturamento de R$ 300 mil e despesas gerais de R$ 60 mil. Logo, esses custos representam 20% da receita bruta. Então, esse percentual seria colocado ao lado do total de despesas gerais, indicando o que ele significa.

Dessa forma, o responsável pode relacionar todos os números do documento entre si, além de estabelecer ligações entre eles.

Análise horizontal

Nesse formato, mais de um período é avaliado para fazer as comparações. Portanto, diferentes DREs são colocados lado a lado, para que se visualize o progresso, aumentos e reduções nos números.

Depois da organização dos documentos lado a lado, percentuais são atribuídos aos números comparados. Por exemplo, se no DRE mais antigo houve lucro líquido de R$ 80 mil e, no posterior a ele, o lucro foi de R$ 88 mil, a marca de +10% é colocada ao lado dos R$ 88 mil.

Pela importância, pelas complexidades na elaboração e por servir gerencialmente à empresa, é fundamental contar com especialistas em contabilidade para fazer o DRE e utilizá-lo corretamente. Isso porque qualquer erro o torna inútil para questões gerenciais, além de poder gerar penalidades do Fisco pelo envio de informações inconsistentes.

Então, entre em contato conosco para manter em dia e com exatidão a sua contabilidade e poder usá-la na gestão da sua empresa!

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